quinta-feira, dezembro 31, 2009


Adeus 2009, que leve todas nossas tristezas!
Desejo que vocês tenham a quem amar!
E tudo do todo pra nós em 2010!
FELIZ ANO NOVO!
Jah bless...

domingo, dezembro 27, 2009

E a razão vai tomando conta de mim de novo. Como vou tropeçar se sempre calculo meus passos? Como vou me entregar se sempre calculo meus braços?

Quando estou com alguém parece que nunca chega o momento de descer do palco. É bom estar no foco, mas uma hora eu tenho que tirar a maquiagem e agradecer o elenco. Obrigada, figurantes. Adeus, tentativa de alegria, vou ali reclamar um pouquinho, só pra exercitar.

É que tudo isso é muito novo pra mim; dividir medos. Dividir soluções pros meus medos. Eu nunca fiz isso. Quando alguma coisa tá errada, eu arrumo um jeito de conviver com isso sem atrapalhar ninguém. Mas daí chega você e quer consertar o que está errado. Isso é lindo, mas eu tenho medo de não saber lidar com as coisas do jeito que elas são, fora da realidade que eu criei.
Eu só quero que acabe logo pra virar texto. Só quero que seja o menos doloroso possível, pra mim, pro resto do mundo. Eu me acostumei tanto em ser sozinha que já não sei mais ter alguém. Eu sempre resolvi toda minha dor por dentro, criei métodos de implodir o que me deixa mal. Não quero dividir. É tudo meu. Todo o meu podre é meu e ninguém mais leva. E não faz nada pra tentar me deixar feliz. Eu não quero estar feliz. Eu gosto de reclamar, de me conformar e dizer "tudo bem, eu sou assim". Não diz que eu fico linda assim. Não diz que se adapta ao meu jeito estranho de ser. Eu sei que eu sou chata, mas eu me suporto e me basto. Sozinha.

As vezes ouço passar o vento; e só de ouvir o vento passar, vale a pena ter nascido.


Assuma a bagunça que eu sou sem tentar me arrumar, não serei sua, não serei séria, não estarei sóbria.

quarta-feira, dezembro 23, 2009

quinta-feira, dezembro 17, 2009


"O que eu queria era alguém que me recolhesse como uma menina desorientada numa noite de tempestade, me colocasse numa cama quente e fofa, me desse um chá de laranjeira e me contasse uma história. Uma história longa sobre uma menina só e triste que achou, uma vez, durante uma noite de tempestade, alguém que cuidasse dela."

Não ao ato médico! Salvem a enfermagem!

sábado, dezembro 12, 2009

Ahh Caio...

"... tenho uma coisa apertada aqui no meu peito, um sufoco, uma sede, um peso, não me venha com essas história de atraiçoamos-todos-os-nossos-ideais, nunca tive porra de ideal nenhum, só queria era salvar a minha, veja só que coisa mais individualista elitista, capitalista, só queria ser feliz, cara."

"Alguma coisa em mim-e pode-se chamar isso de "amadurecimento" ou "encaretamento" ou até mesmo "desilusão" ou "emburrecimento"-simplesmente andou, entendeu?Desisti de achar que o príncipe vai achar o sapatinho(ou sapatão) que perdi nas escadarias.Não sinto mais impulsos amorosos."

"Vai passar, tu sabes que vai passar. Talvez não amanhã, mas dentro de uma semana, um mês ou dois, quem sabe? O verão está aí, haverá sol quase todos os dias, e sempre resta essa coisa chamada 'impulso vital'. Pois esse impulso ás vezes cruel, porque não permite que nenhuma dor insista por muito tempo, te empurrará quem sabe para o sol, para o mar, para uma nova estrada qualquer e, de repente, no meio de uma frase ou de um movimento te surpreenderás pensando algo assim como 'estou contente outra vez'"
A postagem que o Liko fez pra mim... achei liiinda :D

sábado, dezembro 05, 2009

Exagerada toda vida...meus dramas sempre mexicanos são

Todo drama é bem vindo: incorpore um nome duplo, assuma a lágrima recorrente nos cantos dos olhos, mantenha a testa enrugada e o choro preso na garganta. Fale o que está engasgado, de preferência para toda a vizinhança, na porta de casa e aos gritos. Mas se resolver guardar sentimentos, fale sozinha: conte para o espelho todas as suas aflições de vida sofrida. Desconfie sempre do seu amante, que é também amante de outra, que tem ainda uma família para criar e não assume a tão bela felicidade de vocês. Ele prometeu, sim, mas no fundo você sabe que esse romance não dará em nada e só restará aquele amigo feinho e gago que faz tudo por você.
Amores platônicos, incertezas, angústias, vontades de parar de andar enquanto estou atravessando a rua, medos de me jogar sem querer do viaduto... Muito mexicana essa minha vida, muita intensidade, muito momento, sobra pouco pra amanhã. O que vem depois só me interessa depois.
Tu seras la historia de mi vida, hoje, agora. Eu te amo pra sempre até o dia escurecer. Te quero inteiro pela metade e sou eternamente sua em nossas curtas horas. Complete-me assim, sem dizer que sim. Se você se apaixonar, vou ter que sumir. Se disser que me quer, acaba o desafio. Assuma a bagunça que eu sou sem tentar me arrumar, não serei sua, não serei séria, não estarei sóbria. Se eu disser que te amo, pode ter certeza que é mentira. Mal consigo me amar, quanto mais amar alguém que não é o que eu espero.
Muito mexicana. Preciso de salsa, samba fossa já não me preenche mais.

É preciso seguir em frente...


"Porque esse talvez seja o único remédio quando ameaça doer mais: invente uma boa abobrinha e ria, feito louco, feito idiota, ria até que o que parece trágico perca o sentido e fique tão ridículo que só sobra mesmo a vontade de dar uma boa gargalhada."

sexta-feira, dezembro 04, 2009

"E se é verdade que o tempo não volta, também deveria ser verdade que os amigos não se perdem!" Vai em paz Azul! Saudades eternas meu véio!


"Espatifei as unhas, gritei por uma resposta qualquer. Nem uma veio de volta. Olhei para fora de mim e não consegui localizar ninguém no meio das vibrações da cidade suja. Olhei para dentro de mim e só havia sangue. Derramado, como nas cirandas. Queria acordar, mas não era um sonho."

"E eu não tive tempo de dizer que quando a gente precisa que alguém fique a gente constrói qualquer coisa, até um castelo."