terça-feira, julho 13, 2010

"...Trago um amor tão forte no peito, que o jeito é recolher os cavalos
que de tanto sentimento tem a vista turva
quem turva não vê a curva, sem visão não há estrada.
Vou pra solidão da minha casa, encontrar lá minha orfandade, meu amor partido
Grande e diminuído faço em casa o contraponto da lua, que cresce na madrugada.
Solidão é estado de excesso de ser por dentro, de modo que sobra nada pro de fora
Na hora, resta bater em retirada ao lar, à invernada, resta permanecer donde não se saiu
Porque voltar, só é pra quem partiu."

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